FAQ: Como Conto aos Meus Filhos?


Este texto foi retirado do site Fetish Exchange e traduzido pelo nosso novo colaborador Yakuza.

Este é um tema não muito comum, mas que muitos ficam com pé atrás. Portanto talvez seja de interesse de alguém…

Algumas dicas e conselhos de como facilitar as coisas

Muitos pais têm dúvidas sobre como e quando contar a seus filhos sobre as emoções do  BDSM. O que geralmente  não é algo fácil de se fazer. Portanto, aqui vai algumas estratégias práticas para ajudá-los a lidar com esse tipo de problema. Nós não temos a intenção de fornecer um programa fácil de 10 passos, já que cada situação é diferente da outra. Podemos, porém, tentar ajudá-los com algumas dicas e conselhos que podem fazer esse  obstáculo seja superado mais facilmente.

Primeiro vamos relembrar algumas coisas

Nunca faça nenhuma performance BDSM em frente a menores, não importando o quão pequena é a atividade ou o qual a idade do menor. Primeiro porque é ilegal, segundo não é da conta deles, terceiro não é um comportamento consensual e finalmente, você pode causas sérios danos psicológicos/emocionais.

Ao contrário do que você possa sentir, a maioria dos filhos não estão realmente interessadas na vida sexual dos pais. Na verdade, a maioria das crianças nem querem saber sobre isso. Pense em como você se sentiria se seu pai lhe contasse o que, e mais importante, como ele fez AQUILO com a sua mãe. Pensamento grotesco ou pelo menos difícil, não? Bem, aposto como seus filhos sentem o mesmo sobre sua vida sexual. Na maioria dos casos essa é uma situação em que os pais querem contar as crianças, sendo que elas NÃO querem saber. Você considere suas opções. Se não é preciso saber, se elas não perguntam, então não há razão para contar.

Algo que precisa ser enfatizado neste ponto é o motivo dos pais. Se você está planejando contar a seus filhos sobre suas inclinações porque não quer que fiquem preocupados quando a sua mãe gritar durante o “spanking” seus motivos são DEFINITIVAMENTE ERRADOS! Os seus filhos (não imporntando a idade) não devem ouvir suas mães berrando de dor, principalmente pelo fato do papai estar dando um “spanking” erótico. Os seus filhos não vêem e entendem as diferenças entre BDSM e o abuso, por isso elas IRÃO (não importando o que você diga) entender que é um abuso ou, no melhor dos casos, um comportamento parental estranho.

Qualquer informação/educação sobre o BDSM ou qualquer outro estilo de vida alternativo deve ser inserido em um programa de educação sexual completo (logo mais falaremos sobre isso).



Educação Sexual

Educação sexual geral é uma responsabilidade em que os pais deveriam se involver desde o ínicio. Na opinião geral dos especialistas é que, a amplitude, tolerância e responsabilidade da educação sexual deveria ser incorporada e discutida de maneira natural (isso quer dizer, começar a conversa quando o seu filho está preparado para o assunto). Quando a criança começa a perguntar sobre de onde vêm os bebês, este é a hora de começar a educação sexual geral e não pular esse momento com o papo “a cegonha traz os bebês” ou usando a famosa “seu pai te conta quando você for mais velho”. É amplamente recomendado pelos especialisatas que a forma natural e neutra da educação sexual, é incorporá-la na educação em geral. Fazendo disso uma parte normal da vida e da educação (e não tornando um “evento”), assim a criança irá crescer com uma opinião mais natural sobre a sexualidade e também irá aprender a ser tolerante as pessoas que tiverem preferências diferentes da maioria.

E sim, vocês, o pais, terão que fazer isso. Não há razão para deixar isso para os programas escolares. Como pais, vocês estão na linha de frente e qualquer escola ou instituição social que irá apenas complementar mais tarde a educação que os vocês deram. Isso não pode substituir a responsabilidade como pais.

Há muito mais na educação sexual que “pássaros e abelhas” ou somente a coisa técnica. É tambem sobre atitude para com os outros, negociando seus desejos, entendendo e tolerando outros que podem não dividir das mesmas emoções, doenças sexualmente transmissíveis, controle de natalidade, normas e valores, auto-proteção, conhecendo seu próprio corpo, desejos e resposabilidade sexual. Na verdade, a coisa técnica vem por último.

Integrar tolerância e entendimento a atividade sexual que não segue a linha geral é o mais importante se você quer se dar alguma chance para explicar sobre estilos de vida alternativos mais tarde. Integrar NÃO é a mesma coisa que vender a idéia. Sua melhor aposta é fazer o mais naturalmente possível, como se você explicasse os vários tipos diferentes de sabores de sorvete, assim dizendo.

Pense a frente!

Plus, you’re very likely to scare the living daylights out of them if it happens that way – and at that point they’re not as likely to tell you about the things they found and their very logical fears and misconceptions.

De qualquer maneira tente pensar a frente e prevenir situações de crise. Crianças são curiosas e sua curiosidade irá levá-las a encontrar seu chicote, algemas, brinquedos, livros ou fotos se você não os guardar de maneira correta (por exemplo através de um cadeado com chave). O que você deve fazer é tentar e prevenir que crianças encontrem os livros, figuras, etc e então começarem a fantasiar sobre eles (e contando aos outros) sem a devida informação e direcionamento. Além, se isso acontecer você é mais propenso a assustar até os fios de cabelo deles,  e se ocorrer nesse ponto, eles não irão lhe contar sobre o que acharam dos seus medos e concepções errôneas.

Se e quando e se eles encontrarem essas coisas, muito provavelmente eles não irão lhe perguntar, mas irão falar (e talvez mostrar) para seus amigos e não é difícil, dependendo da cada situação, que procurem conselho fora de casa sem seu consentimento. E não é o que você quer. A não ser que você tenha criado uma situação em que é normal se falar sobre esses assuntos, não espere que seus filhos venham a você. E apenas ser um bom pai não é o suficiente para essa área. Você tem que estabelecer uma situação em que assuntos relacionados a sexualidade são discutidos de maneira natural, de forma madura. O famoso “Você pode falar comigo sobre qualquer coisa” não irá funcionar quando o assunto se trata de medos e desejos sexuais que sua criança possa ter. Você simplesmente deve desempenhar um papel ativo. Estar ali não é o suficiente. Na verdade, mesmo em um ambiente saudável, eles podem não ir a você porque eles podem ter medo de deixá-los sem graça.

Another well known crisis is the following scene: mommy has just been tied down on the bed and little Johnny walks into the bedroom, complaining about a painful tummy. This is a scene you will first of all want to try and prevent. If you’re into erotic power exchange, make it a simple family policy that the parents’ bedroom is off limits, that a simple knock on a door is the polite thing to do in any case and that the door may be locked on occasion, simply because mommy and daddy appreciate a little privacy on occasion.

Outra crise bem conhecida é a seguinte cena: mamãe acaba de ser amarrada a cama quando o Joãozinho entra no quarto, reclamando sobre a dor de barriga. Em primeiro lugar essa cena é algo que você quer tentar e prevenir. Se você está na troca de poder erótica, faça uma política familiar que o quarto dos pais é fora dos limites, e que uma simples batida na porta é a coisa mais polida a se fazer em qualquer caso e que a porta pode estar trancada em certas ocasiões, simplesmente porque a mamãe e o papai apreciam um pouco de privacidade em certas ocasiões.

Se uma situação dessa ocorrer, fale com a criança imediatamente (não importa o horário da noite que seja)! Simplesmente explique a situação. Se você não falar, mais tarde irá ter vários tipos de problemas. Lembre-se que os pais têm o papel de modelos definitivos.

Em que idade?

É difícil fornecer qualquer guia geral sobre qual a idade certa para informar a criança sobre formas alternativas de sexualidade. Uma coisa, entretanto é certa, não será de grande ajuda contar a eles se não houver terreno fértil suficiente (em outras palavras, se outros assuntos não tiverem sido discutidos primeiro) ou se eles são incapazes de entender o que você está tentando explicar. Algumas crianças (em especial garotas) começarão a entender a partir dos 14 ou 15 anos. Outros (garotos são mais lentos) apenas estarão prontos aos 17 ou 18 anos. De qualquer forma, assuntos como tipos de vida alternativos são algo para uma idade mais madura e certamente não para crianças pequenas. Se eles são incapazes de entender o assunto, é muito provável que todo seu esforço se torne contra-produtivo.

Outra dica importante: dê tempo a eles. Crianças, em especial os adolescentes, passam por um turbilhão de fantasias sexuais, incertezas e se desenvolvimentos entre os 8 e 15 anos. E só porque a garota começou a menstruar não significa que os garotos também não passem por um grande passo emocional. A primeira polução noturna (em inglês “wet dream”) pode causar tanto impacto quanto a primeira menstruação. Não sobrecarregue-os com informação. Especialmente o tipo de informação que vem com a fase experimental, as mudanças hormonais e dores do crescimento. Crianças, especialmente os adolescentes, precisam de tempo para experimentar, para descobrir a própria sexualidade. A necessidade de contar a eles sobre BDSM (a não ser eles perguntem especificamente) é sua, não deles. Planos entusiastas para contar sobre sua propensão pode interferir em muito no desenvolvimento da sexualidade deles e pode causar sérios problemas no futuro.

E também, lembre-se que em especial os adolescentes são extremamente receptivos a assuntos relacionados a sexualidade e a vergonha e incerteza fazem grande parte de suas vidas. Eles estão explorando. Deixe, mas lembre-se que qualquer coisa que contar a eles agora será de GRANDE IMPACTO. Um bom exemplo de quão grande. A mãe de um jovem (12 anos) após sua primeira polução noturna diz que ele tem uma quantidade limitada de esperma disponível e que ele não deveria gastar nada disso. Claro que isso assustou até a alma do garoto. Vinte anos depois, é preciso em terapeuta muito experiente e bons três anos para entrar na sua mente. Até aquele ponto ele estava com muito medo até de fazer amor, tornando-o conseqüentemente impotente.

O que contar a eles?

Bom, como explicado, as crianças não querem saber sobre a vida sexual dos seus pais. Portanto você terá que se concentrar numa aproximação mais geral: por exemplo, há homossexuais, bissexuais, lésbicas, e pessoas que gostam de BDSM, etc e que isso é absolutamente normal não seguir as preferências, fantasias ou inclinações convencionais. E explique que pessoas que digam o contrário são simplesmente intolerantes.

Uma vez que você fertilizou o solo dessa maneira, assuntos sexuais devem se tornar assuntos normal para seus filhos conversarem ou perguntarem (mesmo se forem difíceis), você terá ganho três quartos da batalha. Porque uma vez estabelecida esta situação (a qual é uma estratégia a longo prazo) não apenas você terá dado a seus filhos uma visão mais madura e tolerante sobre sexualidade (e ajudado a diminuir as chances de engravidarem muito jovens, adquirir uma doença sexualmente transmissível ou coisa parecida), mas também terá criado um ambiente onde eles começarão a perguntar.

Essa é uma estratégia a longo prazo que, idealmente, deveria começar em estágios iniciais (brincando com seu próprio órgão sexual NÃO é um mau exemplo, todas as crianças fazem isso e geralmente quando bem jovens). Assim que você estiver estabelecido um ambiente em que assuntos sexuais são tão normais quanto perguntas sobre testes de matemática da escola, provavelmente seus filhos irão começar a perguntar. ESSA é a hora certa de falar sobre BDSM, porque agora que estão receptivos e provavelmente prontos para isso. Explique em termos gerais e não “isso é o que o papai faz com a mamãe”. Mais tarde, novamente após preparar e fertilizado o solo, você pode querer (de forma casual) que o papai e a mamãe estão nessa também.

Como contar a eles?

A maioria dos experts em educação sexual (ou qualquer outra) irá dizer que a educação é um processo duplo: a explicação e um pouco de iniciativa do educador em um lado, e a descoberta e exploração pela criança no outro. Na qual qualquer educador sexual responsável irá prover material escrito (informação por livros ou internet) contendo explicações, guias e informação pessoal. O que é exatamente o que você deve tentar fazer. Adquira alguns livros para você (sobre educação sexual geral) e tenha certeza que esses livros do tipo não prejudiciais e tolerantes. Se e quando o assunto sobre BDSM for trazido a discussão: providencie informação sobre o assunto em que eles podem ler por eles mesmos (lembre-se que é provável que eles já tenham feito alguma pesquisa por eles mesmos), mas tenha certeza que as crianças ou adolescentes irão entender.

Novamente, que seu papel como educador seja neutro, tenha uma aproximação mais geral e nesse estágio tente evitar SUAS preferências e envolvimentos pessoais e somente, de forma casual, conte a eles mais tarde sobre o fato que você também participa.

Em geral, garotos tendem a converser com o pai sobre assuntos sexuais, garotas tendem a escolher a mãe para este trabalho. Conseqüentemente a educação sexual é algo que AMBOS os pais devem se envolver. Nem todos os pais são bons nisso. Sem problema, não há nada de errado em contar a seus filhos que você tem dificuldade em explicar isso ou aquilo ou que você precisa estudar o assunto primeiro.

Comportamento BDSM

Casais geralmente possuem padrões de comportamento e regras da casa que resultam em uma troca de poder dinâmico entre os dois parceiros. Alguns exemplos são que o submisso sempre tem que obedecer o dominante, ela tem um controle limitado sobre o dinheiro, ela tem que cumprimentar de certa maneira e coisas assim. Em princípio não há nada de errado com isso, mas há algumas coisas a considerar nessa área.

Tenha certeza que você expôs os exemplos corretos a seus filhos. Você (como pai) é o modelo ideal. Se a limitação de renda da sua família é o sistema,  isto não deve ser um problema, enquanto você explicar que isso não é o jeito que todos fazem e que suas filhas têm que aprender a controlar seus próprios orçamentos.

Ajoelhar, punições e regras sobre-entusiásticas estão fora de questão quando os filhos estão presentes. Você terá que procurar por meios mais sutis para realizar explicitamente o BDSM ou simplesmente retraí-los na presença dos filhos. Se você se mostrar um modelo errado pode criar mais tarde um padrão de comportamento desbalanceado, não saudável e não quisto e nem tudo pode ser corrigido pela explicação.

E tudo isso não é tão difícil enquanto você entender que NÃO há a necessidade de saber o ponto de vista da criança. Muito provavelmente VOCÊ  é o que está querendo explicar a situação, a única questão que você tem que perguntar a si é se é ou não é produtivo e pode contribuir com qualquer coisa com o desenvolvimento e educação da criança. Na maioria dos casos, educação sexual com tolerância e mente aberta é BOM. Muito bom. Mas (mesmo sem intenção) projetar suas necessidades e desejos em seus filhos NÃO É BOM. Então tenha certeza que você saiba porque você quer explicar essas coisas a seus filhos e tenha certeza que irá fazer isso como parte do seu programa de educação sexual geral em andamento.

Fonte: Fetish Exchange

Viajando com Seus Brinquedos


Este texto foi retirado de um site americano de BDSM comentando sobre o que pode e não pode levar na bagagem devido ao 11 de setembro. É interessante usar como base pois essa restrição é bem mais rígida que em outros lugares. Ao final do artigo será comentado de acordo com a legislação brasileira.

Com a segurança rígida após o 11 de setembro, os vôos domésticos sofreram severas mudanças de segurança. A quantidade de objetos permitidos nas malas mudou drasticamente… O departamento de Administração do Transporte e Segurança (TSA) dá algumas informações básicas:

Bagabem de mão – Itens Proibidos, segundo o website

  • Billy clubs (?)
  • Chicotes
  • Cattle Prods (vareta que dá choque em gado)
  • Facas de caça
  • Facas (de qualquer tamanho)
  • Objetos de artes marciais
  • Tesouras de metal com ponta
  • Lâminas soltas
  • Facas religiosas,
  • Réplica de armas
  • Facas de mergulho
  • Sabres
  • Lâminas
  • Armas de choque ou aparelhos de choque
  • Espadas
  • Armas de brinquedo
  • Chave de fenda
  • Martelos

Nenhum outro item que possa ser usado como arma ou possa causar ferimentos, que inclui:

  • Floggers
  • Palmatórias
  • Chicote de montaria
  • Palmatória de couro

Nenhum objeto de restrição, como:

  • Algemas de couro
  • Algemas de metal ou plástico
  • Cordas (de qualquer tamanho)
  • Correntes (de qualquer tamanho)
  • Arm Binders
  • Camisas de força

Nenhum objeto pontiagudo ou que possam ser convertidos em:

  • Tesouras de qualquer tipo, inclusive de primeiros socorros
  • Facas, mesmo que decorativas
  • Marlin Spikers (para afrouxar nós)
  • Agulhas
  • Sabres ou espadas
  • Objetos de CBT com espinhos
  • Soqueiras
  • Pregos
  • Objetos com pelúcia com espinhos escondidos
  • Pinças tipo de mamilo (as pontas de borracha podem ser tiradas)

Nenhum objeto de choque:

  • Violet Wands
  • Mata moscas elétrico
  • Cattle Prods (vara de choque de gado)
  • Armas de choque

***** Passageiros devem estar atentos que não há possibilidade de retorno dos objetos deixados na vistoria. E aqueles que mesmo assim tentarem embarcar com os itens retidos estarão a penalidades de até US$ 1,100 por violação.

Certo… O que posso levar na mala então???

Permitido levar na bagagem:

  • Vibradores
  • Dildos
  • Anéis penianos
  • Roupas de couro, incuindo arreio
  • Brinquedos de CBT (sem espinhos)
  • Coleiras (sem espinhos)
  • Pintura para o corpo
  • Pregadores
  • Brinquedos de pelúcia (exceto para os citados anteriormente)
  • Agulhas, SE você tiver receita deles.

De acordo com a TSA, os seguranças que checam as bagagens estão acostumados a achar objetos sexuais e não ficarão chocados ou surpresos se verem.

  • Se qualquer item não for familiar para o guarda, ele pode ser verificado na segurança, então… esteja preparado para responder a perguntas!
  • De acordo com a TSA, os seguranças fazem o máximo para NÃO remover nada das bagagens pois pode ser embaraçoso… E não é a intenção deles envergonhar os clientes.
  • Para auxiliar a segurança, coloque todos os brinquedos dentro das caixas originais para que identifiquem o que eles são. Para evitar questionamentos.
  • Se você não tem a embalagem original, coloque todos em sacos tipo “zip” com etiquetas neles. Isso também irá agilizar o processo.

TENHA EM MENTE – É normal o processo de passageiros aleatórios terem suas bagagens de mão revistadas. Durante baixa temporada, isto é feito longe do portão, em uma área privada, no entanto, em momentos de alta temporada, isso é feito no portão, na frente de outros passageiros, então, se você ficar extremamente envergonhado sobre isso, NÃO LEVE brinquedos BDSM na sua bagagem de mão!

Comportamento

  • Não entre em pânico se a sua mala for escolhida para revista aleatória, OU se algo diferente é encontrado na sua mala. Malas são revistadas por numeras razões – geralmente algo em que não pode ser muito bem visto no Raio-X.
  • Seja direto – Se você suspeita que algum item da sua mala pode causar problema, mencione discretamente o objeto para o segurança quando passar na área – Para os seguranças ponderem a informação. É provável que eles abram a sua mala, mas isso fará com que eles identifiquem mais rápido.
  • Seja gentil e cortês. A probabilidade do segurança fazer perguntas sobre o item é porque é função dele, e está preocupado com a segurança;
  • Seja honesto ao responder perguntas. Não crie histórias ou desculpas. É melhor dizer algo como “brinquedo sexual” do que se recusar a responder perguntas e se complicar mais ainda. Os seguranças vêem este tipo de coisa todos os dias – não é nada de mais para eles. Você é uma pessoa em milhares de estranhos. Você, seus brinquedos, serão esquecidos em questão de minutos.
  • Responda as perguntas com um toque de humor – Faça com que eles percebam que você vai visitar um(a) namorado(a) que você não vê há tempos – eles irão sacar do que o objeto se trata!
  • Não exagere no “humor” –  quando a máquina de raio x apitar, não grite “OPS! Parece que meus chicotes e correntes assustaram a máquina!” Você será rapidamente cercado por guardas armados que levarão você a uma área privada. Seja discreto.
  • Não se ofenda se a segurança fizer perguntas sobre algo. Eles estão fazendo o trabalho deles para manter VOCÊ e todos em uma viagem segura. Se você se sente injustamente perseguido sobre determinado objeto, chame no canto e pela para falar com um supervisor. Faça sua reclamação de forma polida.
  • Se você sente que foi assediado ou tratado injustamente, e se você tiver tempo sobrando antes do seu vôo, ou quando chegar a seu destino, chame o TSA no aeroporto (todo aeroporto tem um) – eles poderão te ajudar.
  • Se algo é considerado questionável pela segurança, esteja preparado para se despedir dele. Aeroportos não “guardam” itens para ser retirados depois. Itens confiscados são destruídos.
  • Não procure problema. Não tente, de propósito, levar itens que você SABE que serão confiscados. E não faça uma cena se você for escolhido para isso. Você para se passar por um ignorante e isso reflete na comunidade BDSM inteira. E pior de tudo, você ficará no avião com um monte de gente irritada por que você ficou segurando o portão.

Um último aviso em levar brinquedos pro avião:

  • Viagens de avião são estressantes, para não dizer outra coisa. Faça o vôo ser fácil para você, e melhor para as pessoas que vão viajar com você, em NÃO incorporar uma play durante o trajeto!
  • Muitos dominadores preferem vestir seus subs com anéis penianos de metal, arreios, etc de baixo da roupa para acionar o detector de metal para “humilhar” o sub. Isso até pode ser legal para você e seu parceiro, mas para os que estão viajando a negócios e os pais com três crianças pequenas chorando, isso NÃO É legal!
  • Jogos com o detector de metal não vai só atrasar os outros viajantes, como irá causar trabalho desnecessário para os seguranças do aeroporto. E também fazem deles “parceiros” não-consensuais no jogo.

Então faça um favor a todos nós. Faça um play antes de sair, e faça uma play quando chegar no destino. Sentar num avião com 75 pessoas que VOCÊ segurou no portão NÃO É engraçado!

Bagagem Despachada – Itens Permitidos

  • Brinquedos PODEM ser colocados na bagagem – todos no compartimento de bagagem do avião – sem acesso, sem problemas.
  • Coloque seus brinquedos dentro das suas roupas. Isso os irá proteger durante o vôo.
  • Coloque os brinquedos em lugares onde possam ser facilmente identificados. Isso irá acelerar o processo de scaneamento do Raio-X e irá prevenir que ela seja vistoriada.
  • Tire as pilhas dos seus brinquedos. Requer apenas um esbarro na mala para ligar o vibrador… e uma mala vibrando vai chamar a atenção!
  • Se você não se preocupa que a empresa aérea saiba que você é “tarado”, coloque seu nome, endereço, etc dentro da sua mala caso ela extravie. Desta forma a sua mala, com seus brinquedos caros e preciosos, seja devolvido.
  • As malas passarão pelo Raio-X, e podem ser abertos se algo parecer fora do normal. Mas eles estarão procurando itens como facas, equipamentos esportivos e outros itens não usuais.
  • Malas são geralmente abertos apenas se a pessoa que está verificando suspeita que possa haver uma bomba  de qualquer tipo ou se há algo não identificável na mala.
  • Mas as malas verificadas também estão sujeitas a vistoria aleatória, tenha em mente que eles serão abertos e revistos. A menos que você tenha declarado ter armas e materiais perigosos na mala, ele será mandado ao avião.
  • Quando verificando a bagagem faça o pessoal da segurança saber se você tem facas ou outras “armas” na sua mala – para então que eles sinalizem a mala para o pessoal do raio x não se surpreenderem e sentirem que precisam abrir a mala. Maiores informações sobre procedimentos para transportar facas, fale com o aeroporto ou a linha aérea que você vai viajar.

Se você AINDA está preocupado em viajar com seus brinquedos, a melhor solução:

  • Se você tem dúvidas, embale todos os itens, e envie eles via correio para ser entregue ao seu hotel.
  • Todos os hotéis irão receber o pacote de pessoas que estão registradas no hotel. Simplesmente ligue pro hotel antes para que eles saibam.
  • No check-in do hotel, simplesmente faça com que o pacote seja entrega no seu quarto.
  • Na viagem de volta, faça o mesmo e envie para sua casa. O staff do hotel pode te ajudar nisso.

Em relação aqui no Brasil, no próprio site da Infraero diz que em vôos dentro do país:

Itens proibidos na bagagem de mão: objetos cortantes ou perfurantes (canivetes, tesouras de unha etc.). Esses itens só devem ser levados na bagagem despachada. Caso contrário, o passageiro poderá ter de descartá-los no aeroporto. Para mais informações sobre itens proibidos, consulte a empresa aérea.

Se no caso for vôo internacional:

Voos internacionais: objetos cortantes ou perfurantes. Líquidos, pastas e substâncias tipo gel só podem ser transportados em recipientes de até 100 ml. Eles devem ser colocados em sacos plásticos de até 20 cm X 20 cm. Eles podem ser comprados em farmácias. Produtos como perfumes e bebidas adquiridos no free shop devem ser embalados em sacolas seladas, junto à nota fiscal da compra. Medicamentos podem ser transportados com prescrição médica –pode ser preciso apresentar a receita na inspeção do raio-X. Alimentos para bebês e líquidos especiais, como xaropes e soros, devem ser levados na quantidade a ser usada no voo e apresentados na inspeção.

Portanto, já sabem. Cuidado com o que vocês levam na mala!

FAQ: BDSM é Legal?


Isto é uma pergunta não muito comum, mas tenho certeza que muita gente não tem certeza sobre o assunto. Primeiramente vamos assumir que você vive aqui no Brasil. É onde vamos nos basear a lei neste artigo.

Como todos sabemos, o BDSM é cercado de lendas urbanas. Não só aqui no Brasil como em todo o mundo. Muitas confusões poderiam ser evitadas se as pessoas possuíssem melhores informações sobre aquilo que acham que sabe. Devido ao sensacionalismo da mídia, muitos veem o BDSM associado a maníacos esquartejadores ou tarados sem bom senso. Eu também assumo que você também saiba o básico sobre o BDSM real, e não o BDSM da mídia.

Pois bem, para me apoiar neste artigo eu pedi ajuda ao meu advogado, o Dr. “Mercúrio”, muito respeitado e  que inclusive é o advogado oficial de um partido político. Ele também é um iniciante-curioso no fetichismo, mais precisamente na área de podolatria.

Segundo o Dr. Mercúrio, sim; o BDSM é legal, ponto. E me mostrou trechos da CF (Constituição Federal) para apoiar a sua afirmação.

Constituição Federal

Art. 5 da CF II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

Ok, muitos vão me perguntar e de certo eu também perguntei ao Dr:

“Certo, mas de cara diz que teoricamente a nossa “””tortura””” é proibida, e por outro a nossa intimidade é inviolável e temos livre expressão filosófica, qual prevalece? O inciso III ou o X? “

A resposta do Doutor:

“Ambas tem sua força, mas é claro que o inciso III faz referência ao regime militar… Mas o inciso o qual mais me apoio é o II, ou seja, se não existe lei que diga que o BDSM é crime, você pode fazer. E enquanto não exista lei que diga que o BDSM é obrigado a ser praticado eu tenho a escolha de não fazer.”

E ainda, como “bônus” o Dr. Mercúrio afirmou que os encontros e festas fetichistas estão apoiados no inciso XVII.

Por isso senhoras e senhores, podem praticar BDSM sem preocupação. Pois a constituição os apóia. 😀

Códigos Secretos do BDSM


Apesar de ser falado com frequência, não há na verdade “códigos secretos” no BDSM. Se há, eles são realmente secretos! 😀 O que será abordado aqui são alguns sinais usados algumas vezes pelos membros da comunidade fetichista. Não são exatamente segredo, mas alguns deles são coisas que você não deve ter ouvido falar. Geralmente essas coisas tem variação entre países e até cidades, então uma grade diferença deve ser notada. (…)

Nenhum desses códigos são regras, mas são simples exemplos de sinalizar aos outros sobre seus interesses. A regra geral é NUNCA considere, mesmo que remotamente, por garantido um sinal. Pergunte! Ou você irá passar por diversas situações constrangedoras, mesmo em festas ou munches.

Vamos começar com alguns sinais básicos neste artigo. (…)

Nos encontros, eventos e festas BDSM um simples código de Esquerda/Direira é usado usualmente. Qualquer coisa vestido/usado  na esquerda (chicote, chaves ou algemas) indicam que se trata de um “dominador”. Se o objeto estiver do lado direito significa “eu sou um submisso, use isso em mim”. Então, se você está numa festa, tenha cuidado onde você pendura as suas chaves!

Outro código, apesar de antigo e obsoleto é o código de rebite (stud code). Se sua munhequeira ou coleira tiver rebites pontudos (espetos), significa que você é dominador. Rebites chatos ou lisos significa submisso. No entanto se você estiver numa festa, não conte com isso. De fato, em uma festa o dominador nunca colocaria uma coleira, independente do tipo de rebite.

Um pequeno urso de pelúcia numa jaqueta de couro pode significar (de novo, não é regra) que a pessoa é um “urso” – um tipo de papai… Talvez a procura de um “menino” ou uma “menina”  para brincar.

Enquanto a troca de poderes não há um símbolo em especial, as pessoas as vezes tentam indicar a sua preferência com um pequeno chaveiro com algemas ou acessório similar. No entanto como algumas pessoas usarm este artigo apenas por diversão (incluindo policiais), isso pode levar a situações constrangedoras.

Há diversos tipo de simbolos por aí – nenhum deles, no entanto, é universal. Há o triskelion por exemplo (…) e na Europa tentou-se fazer um quadrado preto, como o triângulo roxo gay – o símbolo universal. Hoje muitos desses símbolos estão na internet. Mas poucos se encontram na vida real.

Fonte: BDSM Digest

Tipos de Submissão


Na cultura BDSM cada pessoa utiliza a palavra submisso e escravo de forma e significados diferentes. Quando um submisso diz: “Eu quero ser seu escravo”, algumas vezes significa apenas que ele quer ser amarrado e açoitado. Muitos dominadores profissionais se referem a isso como (geralmente não verdadeiro, clientes submissos) como “escravos”. Por outro lado, há pessoas que desejam ser servos “full-time”, e verdadeiramente existem apenas para o uso de seu dominador. E há muitas nuâncias nestes dois extremos. A seguir seguem as classificações que não devem ser classificadas de forma rígida.

1. MASOQUISTA TOTALMENTE NÃO-SUBMISSO OU SENSUALISTA KINKY.

Não está para servidão, humilhação ou para ceder o controle. Apenas dor ou sensualidade apimentada, nos próprios termos do masoquista, para o próprio prazer do masoquista (Ou seja, o prazer é somente do masoquista e não para o prazer do sádico.)

2. PSEUDO-SUBMISSO NÃO-ESCRAVO.

Não está para ser “escravo”, apenas está para um jogo “submisso”. Por exemplo, cenas de professor-aluno, infantilismo, travestimento “forçado”. Geralmente voltado para humilhação, mas não para servidão, nem mesmo para brincar. Ele dita a cena em grande escala.

3. PSEUDO-SUBMISSO ESCRAVO

Gosta de atuar como escravo, gosta de sentir-se submisso, em alguns casos gosta de ser “usado” para gratificar o sádico, pode até servir o dominador de alguma forma, mas apenas nos termos do próprio “escravo”. Ele dita a cena em grande escala, geralmente fetichista (ex. podólatras)

4. VERDADEIRO SUBMISSO NÃO-ESCRAVO

Realmente cede o controle (apenas temporariamente nos limites permitidos), mas consegue sua principal satisfação nos aspectos de submeter e ser usado pelo dominador. Geralmente se excita com suspensão, vulnerabilidade e/ou cedendo sua responsabilidade. Não dita a cena exceto em termos gerais, mas ainda procura seu prazer direto (ao invés de ter prazer em gerar prazer ao dominante).

5. VERDADEIRO SUBMISSO E ESCRAVO

Cede totalmente o controle (apenas temporariamente; em algumas cenas e dentro dos limites estipulados) e tem total satisfação em servir/ser usado pelo dominador, mas penas para  fins de DIVERSÃO, geralmente eróticas. Pode ou não pode ser para a dor. Se sim, é excitado pela dor indiretamente, por exemplo gosta de ser objeto de sadismo do parceiro em que o submisso coloca poucas restrições.

6. SEMI-ESCRAVO DE CURTO TEMPO, MAS MAIS DO QUE UMA PLAY, SEM COMPROMISSO

Cede o controle (geralmente dentro dos limites) e quer servir ou ser usado pelo dominador, quer prover de forma prática/não-erótica bem como serviços de divertimento/erótico; mas apenas quando o “escravo” está com o humor. Pode até atuar como escravo full-time, por, vamos dizer, vários dias seguidos, mas é livre de desistir a qualquer momento (ou até o final do tempo acordado). Pode ou não ter uma relação duradoura com o dominador, mas, em ambos os casos, o “escravo” tem a palavra final de com quem quer servir.

7. MEIO CONSENSUAL MAS ESCRAVO REAL

Tem comprometimento com o dono/relação escrava e é propriedade do dominador o tempo todo. Gosta de obedecer e agradar o dominador em todos os aspectos práticos/não-erótico/divertimento. Devoto grande parte do tempo em outras atividades (ex. Trabalho) mas o dominador tem prioridade sobre o tempo livre do escravo.

8. ESCRAVO CONSENSUAL FULL-TIME REAL

Dentro de não mais de alguns limites ou requerimento, o escravo passa a existir somente para o prazer e bem estar do dominador. O escravo por outro lado espera ser considerado uma posse importante. Não é muito diferente do tradicional “dona de casa”, exceto dentro do mundo BDSM a posição do escravo é mais consensual, especialmente se o escravo é homem.  Dentro do mundo BDSM, um escravo full-time o acordo é acertado com um profundo entendimento de tal decisão, quanto maior o poder dado ao dominador, mais ciente deve estar dos possíveis perigos, e o termo deve ser bem específico e claro.

9. ESCRAVO CONSENSUAL TOTAL SEM LIMITES

A fantasia ideal que provavelmente não existe na vida real (exceto em cultos religiosos autoritários e outros onde o “consensual” é induzido pela lavagem cerebral e/ou pessão social ou econômica, que por sinal não é puramente consensual). Poucos puristas no BDSM insistem que você não é um escravo real se você não fizer absolutamente tudo para o seu dominador, sem qualquer limite.

Fonte: BDSM Digest

Tipos de Rituais


Há algum tempo as pessoas vem me pedindo mais detalhes sobre os rituais BDSM. A procura de mais informações acabei me deparando ao site do meu amigo Mestre K@. Peço licença ao Senhor K@ para citar alguns tipos de rituais postados em seu site: Mestre K@

Fonte: Mestre K@