Opinião do GasMask sobre GOR



gorPara aqueles que me acompanham desde o começo do blog, sabem que no passado tive a primeira vista uma má impressão sobre GOR devido a uma Kajira cuja a opinião era extremamente pessoal, mas que me transmitiu como se fosse a visão de GOR.

Neste artigo irei expressar a MINHA NOVA opinião sobre o assunto e observações sobre a apostila sobre GOR, criada pelo Master Christian. A opinião aqui expressada é pessoal e não é necessariamente a mesma da comunidade BDSM. Comentários e discussões construtivas sobre o assunto são bem-vindas.

Pois bem, após ler e aprender um pouco mais junto com vocês sobre GOR. Segue a minha opinião:

  • Apesar de pessoas, tanto do BDSM e GOR clamarem por serem mais “civilizados” que o outro, acredito que ambos estão no mesmo nível. Ninguém está acima de outro, são visões diferentes. Assim como por exemplo, os católicos e evangélicos. Eles tem muitas ideias em comum, mas tem opiniões e comportamentos diferentes para certos assuntos.
  • Quem copiou quem? Na minha opinião, confrontando os fatos, acredito que ambos se complementaram nas suas liturgias.

Observações sobre o texto de Master Christian:

  • […]Desta forma no estilo de vida Goreano os contratos e limites (Do BDSM) são substituídos por sabedoria, bom senso e responsabilidade.[…]” Desculpem-me se foi mal interpretado, mas quer dizer que no BDSM não há sabedoria, bom senso e responsabilidade (”substituído por”)?
  • Algumas observações sobre a opinião de Master Christian sobre “Diferenças do GOR e BDSM“:
    • -Uma escrava goreana é uma posse do seu mestre, mas em geral não será tratada como alguém sem valor. Não será sujeita a, por exemplo, lamber a sola das botas do seu Senhor.” Na minha opinião, esta é uma afirmação generalizada sobre BDSM. Pois nem todo mundo do BDSM é adepto à humilhação, se este for o caso. Há estilos e estilos de dominação.
    • A kajira é um bem, negociável até, mas precioso. Um Mestre goreano não irá estragar sua posse ou deixar que outro o faça.” Deixa aberto interpretações sobre “Estragar”. Confesso que não entendi o que quer dizer exatamente. Se refere quanto a, por exemplo, chicotadas que deixem marcas? Agulhas? BloodPlay? SE este for o caso, lembro que nem todo mundo é adepto ao masoquismo ou que gosta que deixem marcas.
    • -O objetivo da kajira é o bem estar do seu Dono. E ela deve viver para prover tal bem estar.” Assim como no BDSM, a função da escrava é servir e oferecer prazer ao seu mestre. Acredito que isto seja uma semelhança.
    • Apenas uma nota. Os contratos BDSM leva em consideração que cada pessoa é um caso. Cada um com uma necessidade específica, além da grande abrangência de fetiches que o BDSM abraça. Não sendo necessariamente todas as práticas aplicável a todos.
    • Quanto aos castigos, sim no BDSM o mestre pode castigar ao Bel-Prazer, sem motivo aparente. Mas deve-se lembrar também que no BDSM também castiga-se para disciplinar e/ou como punição de alguma tarefa insatisfatória. E não somente como uma ação arbitrária. (No texto soou para mim como se no BDSM castiga-se somente a bel-prazer)
    • “-O Mestre é soberano em suas decisões no que tange a sua própria casa e as suas kajiras.” Tive diversas interpretações sobre esta frase. Mas referindo-se que no BDSM a escrava utilizaa a SafeWord como um ‘não’ dentro da cena ou ordem, e que isso “fere” a total soberania do mestre. Sim, concordo.
    • Quanto a “Para concluir cabe dizer que um goreano não pode ser ou fazer o que quiser sob o risco de cair em contradição com a filosofia goreana.” No que se refere a ir contra a filosofia, o BDSM também possui esta regra, que é basicamente guiado pelo SSC. Um praticante BDSM não pode ser chamado como tal se não segue o SSC.

Peço desculpas ao Mestre Christian se por acaso houve má interpretação de minha parte sobre o texto. Caso haja alguma má interpretação de minha parte, estarei a disposição.

GOR: Considerações Finais


GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste encerramento eu gostaria de contar uma história:
Quando minha kajira em treinamento, branca_CSoG, estava negociando comigo ela recebeu de um “amigo” um e-mail contando a história de uma sub que se envolveu com um goreano e por conta desta relação perdeu família, filhos, trabalho e por fim se matou.
Para os que acompanharam a nossa entrevista deve ter ficado claro que nunca um Goreano faria mal ou por omissão, até o limite de sua capacidade, permitiria que ela mesma ou outro lhe fizesse mal. Mas esta pequena história exemplifica o desconhecimento que o meio BDSM tem da filosofia goreana. Iniciativas como esta entrevista são, neste sentido, uma grande contribuição que só beneficia a todos, BDSMistas e Goreanos sérios. O Homem Goreano ama a mulher, sabe aprecia-la em toda a sua feminilidade, em uma feminilidade que somente pode ser exercida através da submissão.
É nesse ponto que se encontram kajiras, submissas, escravas ou qualquer outro nome que se dê a essas mulheres que descobriram e tiveram a coragem de assumir a sua verdadeira natureza e através desta atitude se colocaram neste caminho de auto descobrimento, de florescimento enquanto mulheres realizadas e completas.

“A maioria das escravas anda orgulhosamente. Ela tem orgulho de sua escravidão. Elas aprenderam sua feminilidade. Isso as foi ensinado. Creio que elas sejam as mais verdadeiras e as mais livres das mulheres.” (Tribesmen of Gor)

Buscar sabedoria. Este é provavelmente o aspecto da força de um Mestre Goreano mais difícil de ser conquistado. A sabedoria se conquista pela experiência, pela vivência e por um esforco genuíno de buscar o auto aprimoramento em todas as dimensðes da sua própria vida.Ser cortesia, gentileza e educação. Atitudes grosseiras podem ser confundidas com demonstrações de poder apenas por por aqueles que acreditam que a única forma de força é a força física ou que querem esconder suas inseguranças atrás de uma máscara de rudeza

As características acima buscam esclarecer o que é a força moral que se espera de um Mestre Goreano, elas não pretendem compor uma lista exaustiva, nem tem o objetivo de serem ferramentas para julgar os Mestres que, como foi dito acima, devem estar em constante desenvolvimento. Elas são, antes, diretrizes para orientar os Mestres no seu próprio crescimento.

Finalmente despeço-me com despedida típica goreana.

I wish you all well

Master Christian Sword of GOR.

*******************

Textos: Master Christian e Tavi

Sites: http://christiansword.multiply.com/journal/item/5

http://gor.zip.net/

Autoria filosofica: John Norman

Patrocinio: Comunidade orkutiana A.S.M.A (Associação de submissas de mente aberta)

“EH DITO QUE NENHUMA MULHER SABE QUEM ELA REALMENTE É ATÉ TER USADO UMA COLEIRA.

( RAIDERS OF GOR )

GOR: Free Companion e Poesias


GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

FREE COMPANION

Free Companionship é o nome dado a uma uniao de um Master com uma Mulher Livre em Gor. É um compromisso muito parecido com o casamento, mas este deve ser renovado anualmente. O Primeiro exemplo deste tipo de união nos livros é a de Tarl e Talena. A Mulher Livre tem o privilégio de dormir na cama de seu companheiro, mas sabendo que ao pé da cama permanece um anel de escrava (circulo de aço) ao qual ela pode ser presa e ser obrigada a passar a noite no chao, caso faça algo de errado.

“Em todas as mulheres” ela disse “tem um pouco de companheira livre e um pouco de escrava.”

(Priest Kings of Gor)

Caso a esposa seja adepta da filosofia goreana mas, por qualquer motivo ela não deseje ou não esteja pronta para ser uma kajira, e caso seu marido esteja de acordo, existe a posição de “free companion” que é a versão goreana da esposa. A free companion tem os mesmo direitos de uma mulher livre na relação com todos os outros goreanos embora deva a servidão de uma kajira exclusivamente ao seu marido (que também é chamado de free companion). Eu, pessoalmente, acho que seria ideal que a esposa fosse primeiro treinada como kajira e pois, quando fosse a hora ser tornada free companion.
Assim, caso a esposa venha a ser kajira de seu marido ela deve sim passar por um treinamento que deverá ser adaptado em diversos sentidos uma vez que eles já contam com uma grande vivência e conhecimento mútuo e grande parte do treinamento tem por objetivo levar a kajira a aprender a satisfazer seu Dono.

POESIA BY TAVI

Oásis

Dono, sou Tua, me usas…
Me faz teu oásis, teu manto
Me cobre de beijos, de pranto
Redescobre em mim tua paz

Desconta em mim tua raiva,
Me faz teu amor, tua escrava
Me negue, me queira, me salva
Me deixa pedindo por mais…

Tira de mim o teu gozo
Como se o roubasse do meu corpo
Que implora em vão por descanso
E que chora, pois não quer parar…

Depois, satisfeito, me sente
Te apertando em mim, mais uma vez
Relembrando tudo o que se fez
E com meu corpo dizendo “Obrigada!”

GOR: Literaturas e Deveres de Mestre


GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

LITERATURA E SUAS INTERPRETAÇOES

Os livros de Gor permitem uma certa liberdade de interpretação e conseqüentemente uma certa liberdade nas práticas goreanas. Mas a filosofia básica tem de ser preservada. Desta forma podem conviver cidades mais liberais com cidades mais radicais na interpretação da filosofia, porém existem certos comportamentos que, pelo menos nós que somos mais preocupados com a filosofia não entendemos como Goreanos.
É preciso entender que não cabe a mim ou ao conselho de Alkania julgar o comportamento ou as práticas dos BDSMistas onde quer que seja. Tão pouco temos autoridade para proibir quem quer que seja de utilizar o título de Master Goreano. A única coisa que podemos fazer é reconhecer ou não reconhecer cada indivíduo ou mesmo cada cidade como genuinamente goreanos segundo a nossa própria leitura.

Infelizmente não há nada que se possa fazer a respeito uma vez que a literatura esta disponível, e ninguém tem uma autoridade para certificar quem é mesmo goreano.
Duas são as formas de melhorar o estado dessas coisas:
1a) Divulgar, tanto quanto possível, a melhor interpretação da filosofia. Isto tem, é claro, o problema que a melhor interpretação é uma questão de ponto de vista. Assim eu, pessoalmente, busco mostrar a forma como entendo, e cabe a cada um fazer sua própria avaliação do que está lendo. Certamente não é possível ser goreano sem se dedicar a pensar sobre essas questões.
2a) Reunir-se em grupos, que chamamos de cidades, onde se pode optar por uma determinada interpretação da filosofia e onde se pode criar normas que colaborem com o melhor funcionamento do lifestyle.
Neste sentido, em Alkania especificamente, há quatro níveis de Goreanos, esses níveis são inspirados em patentes militares descritas em um dos livros de Gor, a saber: Apprentice, Commander of Ten, Commander of a Hundred e Commander of a Thousand. E a evolução dentro desses níveis envolve a capacidade de aprender e de ensinar de cada Master.
Já nos foi dito que ao utilizar esta estrutura estaríamos perdendo bons goreanos que nunca se submeteriam a ser aprendizes de outro Master mas, verificamos com a prática que quem não tem a humildade de começar como aprendiz dificilmente tem a disciplina para ser Goreano. Mas repito essa é uma norma específica de Alkania.

DEVERES DE UM MESTRE GOREANO

Os deveres do Mestre Goreano podem ser divididos em três categorias: deveres com outros Mestres; deveres com as suas kajiras; deveres com a filosofia goreana.

Os deveres com outros Mestres, mulheres livres e pessoas não ligadas à filosofia goreana envolvem questões de honra, respeito e coerência.

Entre eles estão:
-Respeito à posição de dominância de outros Mestres com referencia a suas escravas, protegidos e convidados. É considerada uma desonra para um Mestre tentar submeter ou usar a escrava de outro Mestre sem a autorização explicita deste, ou semelhantemente invadir a privacidade de seus protegidos ou convidados.
-Ser honesto e justo quando solicitado a julgar seus pares ou opinar sobre matéria de honra, moral ou ética.
-Respeito as opções de outras pessoas não relacionadas a GOR como por exemplo: dominadoras, rainhas, podólatras, escravos e etc…
-Respeito às decisões do conselho da sua HomeStone.
-Assumir a responsabilidade por seus erros, quando reconhecidos.
-Assumir a responsabilidade por erros cometidos por suas escravas, seus protegidos ou convidados, quando reconhecidos.
-Proteger efetivamente seus protegidos e convidados contra abusos de outros Mestres, livres ou de visitantes na comunidade goreana.
-Colaborar com outros mestres no cuidado e na divulgação da cultura Goreana.
-Orientar, na medida de sua capacidade, outros Mestres sobre a filosofia, cultura e práticas Goreanas.
-Receber a instrução de mestres com mais experiência sem se sentir diminuído por isso.

Com relação as suas próprias kajiras os deveres de um Mestre goreano estão prioritariamente relacionadas a cuidado e proteção, entre eles estão:

Dominar as suas kajiras. E, através deste domínio, dirigir-lhes a vida, os pensamentos e sentimentos.
-Proteger as suas kajiras como bem precioso que são.
-Conhecer intimamente cada kajira que possua. Com a sensibilidade de perceber os seus desejos, necessidades e preocupações.
-Cuidar do bem estar de suas kajiras sob todos os pontos de vista que seja capaz, incluindo o emocional, mental e físico. Tal cuidado não se opõe a sua dominância nem põe o Mestre a serviço da kajira, tão somente representa o cuidado de um Dono com seus bens de maior valor.
-Ser paciente com os limites de cada kajira, reconhecendo-os e ajudando-a a superá-los.
-Ser um mestre no sentido de ensiná-las sempre a serem melhores kajiras.
-Ser coerente em palavras e ações com o objetivo de fornecer a suas kajiras um ambiente saudável que possibilite o seu serviço.
-Cuidar do desenvolvimento físico, emocional, intelectual das kajiras bem como quaisquer outras dimensões que, segundo seu julgamento e percepção, sejam relevantes no desenvolvimento delas.
-Ser justo em julgamentos, avaliações e premiações. Particularmente quando possuir mais de uma kajira.
-Punir, sempre com o objetivo de educar, os comportamentos indesejáveis.
-Ter uma relação individual com cada uma de suas kajiras.

Finalmente, os deveres de um Mestre com relação à filosofia goreana envolve principalmente aspectos relacionados a princípios, entre estes pode-se citar:

-Honra, integridade.
-Coerência entre suas palavras e atos.
-Coragem e forca para manter os princípios nos quais acredita.
-Domínio próprio.
-Desejo de auto desenvolvimento e maturidade para usar seu conhecimento.
-Coragem para assumir os próprios sentimentos e fraquezas.
-Força para seguir com sua missão apesar de seus sentimentos e fraquezas.
-Força para assumir a sua própria essência, mesmo inserido em uma cultura que se opõe a tal natureza.
-Compromisso com a disseminação da cultura goreana com sabedoria mas sem permitir que os seus princípios sejam distorcidos.

A esses eu acrescentaria mais dois:

Dever de estudar e se desenvolver sempre, a filosofia goreana é complexa e quanto mais se lê, se estuda e se medita nela mais se descobrem conceitos e detalhes por aprender, assim o Master Goreano deve estar comprometido com o seu desenvolvimento tanto quanto espera isso de suas kajiras.
O dever de buscar ser sábio, prudente e equilibrado, de não ter medo de buscar auxilio e conselho para tomar sua decisões de forma mais correta possível.

Finalmente é importante lembrar que o Master Goreano erra tanto como qualquer outro ser humano, na verdade ele provavelmente irá errar mais visto que toma mais decisões que a maioria uma vez que tem uma autoridade igualmente maior, assim estas orientações devem servir de apoio para os Masters e não ser utilizadas como uma forma de agredi-lo.

GOR: Tipos de Kajira


GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

TIPOS DE KAJIRA

babarian – Escravas de regiões periféricas das cidades, ou da terra, chamadas assim por não terem a formação e a cultura típica das kajiras.

bath girls – Escravas de banhos públicos, estão la pra dar prazer aos homens na hora do banho são excelentes nadadoras usam apenas toalhas e nada por baixo, andam com uma placa pendurada marcando o seu nome e preço.

below deck girls – Escravas aprisionadas abaixo do convés dos navios, são mantidas nos porões dos navios em celas e por conta da infestação de piolhos todos os pelos do seu corpo são raspados.

Bond-maid: Sinônimo de kajira usado em Torvaldsland.

chamber slave- São propriedade dos Priest kings, ficam em quartos e lá permanecem sem poderem sair servindo apenas as pessoas livres que estiverem nessas quartos.

city girl- Escravas de qualquer cidade , são usadas para serviço doméstico

coin girl- São escravas enviadas as ruas como prostitutas pra ganhar dinheiro pra seu mestre em troca de favores sexuais.

display girl: Escrava de grande beleza, cuja finalidade principal é a exibição de sua beleza para refletir o poder do seu mestre.

exotic slave- escrava exótica, com alguma característica especial para satisfazer fetiches específicos.

field slave – escravos, geralmente homens, que trabalham ao ar livre geralmente pegando madeira ou agua.

first girl- Escravas nomeadas pelo Mestre para supervisionar outras geralmente mais jovens ou menos experientes, são chamadas de Mistress e têm total autoridade sobre as outras escravas .

flute girl- Escrava treinada na arte da musica mais especificamente na flauta dupla.

house girl- Escrava usada somente dentro da residência. Seu uso pode ser sexual ou para fezes serves domésticos.

kettle slave- Escravas da cozinha, sua tarefa é cozinhar pra todos e executar serviços domésticos.

last girl- ultima escrava, escrava de menos valor da casa.

luck girl- Escrava menina que atua como mascote a bordo de um navio. Sua utilização é normalmente reservado para o capitão do navio.

lure girl- Escrava que é usada como atrativo para distrair os homens enquanto seus Mestres atacam.

Mul- Escravos dos Priest Kings.

passion slave – Escrava que foi criada, através de seleção genética para apresentar beleza excepcional.

personal serving slave- Escravos que são usados pra enviar recados ou tomar conta dos pertences pessoais do Mestre.

pierced ear girl- Escravas que têm a orelha furada. Isso é um sinal de que nunca serão libertadas.

pleasure slave- escravas usadas somente para o prazer sexual do Mestre.

scribe slave – Escravas usadas pra fazer as escrituras importantes, estão um pouco acima das outras por saberem ler e escrever mas podem fazem todo o serviço domestico como outras kajiras.

self contract limited slave – Mulher livre que faz um contrato pra servir como escrava para uma experiência por um prazo determinado de uma noite ou um ano. Seu contrato deve especificar a data da rescisão.

side block girl – Escrava vendida por preço fixo ao invéz do habitual leilão.

stable girl – Escrava posta a serviço sexual dos escravos homens para mantê-los sob controle.

state girl- Escrava do estado , escrava que serve pra varias funções desde domesticas ate sexuais mas que pertencem, em geral, ao conselho da cidade.

tavern slave- Escravas cuja a função é servir os homens nas tavernas

tower slave- O mesmo que house girl.

work slave- Categoria de escravos de serviço que geralmente não são usados sexualmente, são considerados escravos de nível inferior

kajirus – Escravos masculinos

fighting slaves- Escravos masculinos usados nos combates , aprendem o uso de algumas poucas armas e são usados em batalhas ou jogos.

seducion slaves – Escravos masculinos que atraem mulheres livres pra serem capturadas. Pela lei por estarem com um escravo a mulher livre esta se preparando pra ser escrava.

Esta lista não é exaustiva mas dá uma boa idéia da variedade de tipos de escravas nos livro de Gor. Certamente nem todos os tipo de kajiras descritos nos livros existem na vida real. Entretanto isso é, é claro, dependente da soberania e do bom senso de cada Master e adaptações são certamente necessárias.
Na minha casa, por exemplo, existe a possibilidade de uma kajira receber algum título. Enquanto uns são consideradas como posições de reconhecimento que requerem treinamento especial, pelo menos um é um título de punição.
Entre os título possíveis de destaque estão: First girl, display girl, personal serving slave, entre outras. Mesmo assim o sentido de cada título é adaptado para a minha própria leitura da aplicação da filosofia goreana.
Cabe um comentário final, pelo menos em minha casa nenhuma kajira recebe o título de pleasure slave uma vez que isso é esperado de todas as minhas kajiras.

GOR: Branding, Empréstimos e Privilégios


GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

BRANDING

O termo é branding, que seria uma marca a ferro quente como as feitas em gado e cavalos.
O branding existe nos livros sim. Mas ele, como a maioria dos conceitos na filosofia goreana tem sentido figurado.
O branding simboliza que uma mulher uma vez tendo vivo a liberdade e a plenitude de ser uma kajira estará marcada por essa vivencia para sempre. Que ela nunca mais será a mesma. Eu creio que muitas das subs dessa comunidade podem atestar a veracidade dessa afirmação. Uma vez tendo sido uma verdadeira sub de um Dono sério suas vidas estarão marcadas para sempre, na alma e não na pele.
Desta forma o branding da kajira é justamente o kef (letra k do alfabeto goreano) que é uma marca sobre o estado de ser kajira e não o nome do Dono, que pode mudar.
Sobre a prática do branding físico. Eu pessoalmente não aconselho à relações D/s 24×7 com menos de 10 anos e nunca pratiquei. Se fosse faze-lo certamente utilizaria os serviços de um profissional especializado. Cabe comentar que nos livros existem profissionais especializados que fazem o branding também.

EMPRÉSTIMO

A verdade sobre empréstimos na filosofia goreana é simples. Existem empréstimos, mas eles ocorrem só quando é da vontade do Master para satisfazer um fetiche seu ou para satisfazer, se ele considera-la merecedora, um fetiche da escrava. Nestes casos o Master deverá sempre ter em mente os seus próprios deveres de cuidado e de atenção às necessidades da escrava, com atenção a escolha daquele para quem se faz o empréstimo que seja também honrado, honesto e transparente, uma vez que um empréstimo para um homem desprovido de honestitade ou hombridade pode trazer grandes tristezas tanto para o Master como para a kajira. Como explicado acima o empréstimo é parte da cultura goreana como é da cultura BDSM. Por outro lado nenhum Master é obrigado a faze-lo a menos que pessoalmente julgue desejavel, tão pouco o Master tem obrigação de emprestar uma de suas kajiras por te-la emprestado antes para outro homem ou para o mesmo. Desta forma, com relação aos Masters não existe resistência uma vez que ele só fará cada empréstimo se assim o desejar.
Com relação as kajiras reais, não as dos livros, é natural que algumas tenham o fetiche de serem emprestadas enquanto outras desejem ser de uso exclusivo de seus Donos. Em ambos os caso a vontade da kajira deve ser moldada segundo o melhor julgamento de seu Dono o que pode em muitos casos levar muito tempo. mo para a kajira
.

PRIVILÉGIOS

Vários tipos de kajiras têm liberdades especiais como as scribe girls que você citou, há também as fist girls que tem o máximo de liberdade que é possível a uma kajira, elas chegam a mandar em Dominadores menos preparados. Há também as slave trainers que tem uma grande liberdade.
Para os Masters realmente seguros de sua posição isso é ótimo porque quanto mais liberdade uma kajira tiver melhor poderá servir, uma vez que esta liberdade não inclui o direito de desobedecer seu Dono nem em deixar de servi-lo, mas dá à kajira a independência de pensamento e atitudes necessária para que ela possa antecipar as necessidades de seu Senhor.

GOR: Treinamento e Danças


GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

FASE DE TREINAMENTO

A questão de tempo entre Master e kajira é bastante variável. Toda relação goreana é 24×7 no sentido de que a autoridade do Master permeia toda a vida da kajira, mas isso não quer dizer que o Master irá controlar cada movimento da kajira.
Isso se da porque espera-se das kajiras que seja mulheres independentes, pro-ativas e inteligentes e o bom Master irá desenvolver tais características nelas.
Desta forma o tempo necessário para se ser kajira não é tanto que inviabilize as vida prática da kajira mas certamente envolverá algum tempo além do passado junto ao Master porque a kajira terá de estudar, fazer preparações e planejar coisas, sempre no sentido de servir o seu Dono.O treinamento das kajiras é discutido em diversos dos livros da saga goreana, entretanto a descrição não é suficiente para se implementar um treinamento realmente idêntico ao dos livros assim cada Master tem seu próprio processo de treinamento.
Apesar da inexistência de um formato completo existem algumas referências que permitem delinear elemento mínimos em um treinamento, tais como o treinamento das posições goreanas básicas, de comportamento, de sensualidade, de liturgia, entre outros.
O processo de treinamento básico de Alkania tem uma duração mínima de cinco meses, embora nunca uma kajira tenha cumprido o treinamento em sua duração mínima. Ainda segundo as normas de Alkania durante a primeira faze do treinamento a escrava candidata a kajira não tem seu nome trocado, não recebe coleira ou título e apenas recebe um indicativo de posse como em branca_CSoG. Quando passa para a segunda faze do treinamento, e até o final deste, dela recebe o novo nome, uma coleira de treinamento, o título de barbárian kajira e passa a usar a indicação que será feita definitiva se ela concluir o processo de treinamento e que tem a forma: nalani{CSoG}. Ao terminar o treinamento básico a kajira passa a usar o título de kajira, sem o “barbarian”, e recebe a coleira definitiva. A partir deste momento, caso a kajira apresente habilidades específicas ela pode começar um dos treinamentos para se tornar uma kajira especialista como uma fist-girl ou como uma personal serving slave.
Uma nota sobre formas de representação virtual da relação de posse. Em Alkania utilizamos a forma clássica nome{Dono} de representação que é internacionalmente reconhecida como identificação de escrava encoleirada. Neste formato as iniciais do Dono parecem como um sobrenome no mesmo sentido que os sobrenomes ocidentais, isso é uma referência de propriedade ou origem.

Sobre kajiras que não se adaptaram por qualquer motivo. O direito inalienável da kajira de entregar a coleira a qualquer tempo têm seu equivalente no direito do Dono de retirar a coleira de qualquer kajira. Se a kajira, ou a candidata, não cumpre os requisitos ou se a relação se esgota é dever do Master informar a kajira e liberta-la. Não há muitas formalidades neste processo exceto o fato que a kajira deve devolver a coleira e outros objetos específicos da relação Master-kajira, incluindo o nome que lhe tenha sido dado.

A grande obrigação da kajira é servir ao seu Senhor em todas as dimensões sensoriais, emocionas, intelectuais e práticas fazendo-se agradável e útil a todo tempo. Isso é o que se buscará desenvolver na kajira durante o treinamento e o que se esperará dela depois de treinada.
Outros aspectos que serão desenvolvidos na kajira em treinamento e esperados da kajira treinada são: a sua feminilidade, sensualidade, proatividade, inteligência, cultura, auto-controle, auto-conhecimento e paz interior, entre outras.

DANÇA GOREANA

Em online Gor é muito comum um Master ordenar que Suas kajiras façam uma descriçao de como dançariam para Ele. Na verdade o que é oferecido nesses casos é a beleza do texto, que, como uma poesia e como o online serve, agradam e estimulam. Também é uma chance que a kajira tem de expressar seus sentimentos e emoçoes. Atravez da dança, ou da descriçao dos movimentos e da expressao das reaçoes emocionais que tem ao faze-lo a kajira deixa a mostra seus traços, fisicos e psicológicos.

Existem várias danças Goreanas e cada uma tem suas caracteristicas. Uma delas é a needs dance. Nela a kajira deve se focar em expressar o desejo que tem em servir e ser considerada agradável. Segue a minha NEED DANCE, que é a proosito, meu tipo de dança goreana favorito.

tavi é levada para a pequena arena. Duas outras escravas seguram seus braços suavemente, sorrindo. O Hall está silencioso, exceto pelo barulho das correntes pesadas que restringem temporariamente seus movimentos.A menina a sua direita solta seus pés enquanto a outra ajeita carinhosamente seus longos cabelos loiros. tavi sorri timidamente, e levanta seu olhar,decorando a imagem de seu Dono. Ele nao sorri. Apenas espera… ela sente seu corpo tremer por um instante. Sua mente grita, implora por um sinal que seja de aprovação. Ele permanece impassível. tavi abaixa a cabeça.
Do hall se escuta o som da percussão. Batidas inicialmente suaves, como o ritmo de um coração calmo que repentinamente torna-se violento. Uma escrava de olhar malicioso sorri em suas sedas amarelas e poe seus lábios vermelhos sob a flauta, soprando notas belas e precisas.
tavi fixa seus olhos castanhos vacilantes nas botas de seu Senhor. A musica aos poucos a faz movimentar-se lateralmente. Seu corpo torna-se uma onda em busca do balanço perfeito e agradável para aquele que a domina. As mãos sobem, percorrendo vagarosamente todo seu corpo, como se o mostrasse, oferecesse… seus pulsos frágeis se cruzam acima da cabeça e ela então permite que a batida instigante da canção tome conta dos seus sentidos.

Olhos fechados, lábios molhados, ela dança pra Ele, ignorando o cheiro dos outros homens que assistem ao redor. Entre dezenas de cheiros está o Dele, único, sedutor. Tomada por desejo ela sente-se por um minuto a mais suja e desprezível das escravas, dançando seus instintos mais baixos, mais impuros. Então seus dedos tocam seu pescoço. A coleira a lembra que sendo Dele, ela pode ser ela mesma, na sua virtude e em seu cio. Então ela sorri com liberdade e seus olhos se cruzam com os Dele. Ele observa atentamente o leve momento dos seios nus de sua escrava.
Ela vira-se de costas repentinamente. Assim permanece, movendo-se pra cima e para baixo… olhando pra traz de tempos em tempos, percebendo que Ele agora sorri. Seu desejo de agrada-lo grita satisfeito. Ela gira em êxtase, deslizando suas coxas uma sob a outra, já molhadas de suor e desejo. O fogo ilumina seu corpo claro e rosado, enquanto ela se livra do pequeno pedaço de seda vermelha, expondo para Ele o que Ele conhece tão bem. Seu pé direito toca o joelho esquerdo, formando um triangulo provocante e ela então ajoelha-se, ainda movendo-se ao ritmo agora frenético da musica. As batidas finalmente fundem-se com o som de seu próprio coração cativo.
Ao chão, ela arrasta-se até estar aos pés de seu Senhor. Os cabelos balançam com cada movimento, ondulando, como se dançassem também. Ela dança inteira, cada parte de seu corpo entrega-se finalmente ao desejo e ao medo que tem de não ser boa o suficiente… Os olhos inseguros se enchem de lágrimas… os lábios molham-se de vontade de servir. Dividida entre a felicidade mais completa e o temor, ela estende sua mão na direção do seu Senhor e como se sua vida dependesse disso, implora:
– Máster, por favor, use Sua menina essa noite

(Texto by Tavi)

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GOR: Relacionamento e Negociação


GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

RELACIONAMENTO GOREANO

A relação goreana é necessariamente 24×7, mas é o 24×7 real e não as fantasias que se fazem sobre ele. Neste sentido a dominação do Master se estende sobre toda a vida da sub, e por isso é extremamente importante que a sub escolha bem seu Dono, alguém sério, responsável e estável.
Um bom Dono não irá levar a sub a abandonar as coisas importantes em sua vida, ao contrário, irá estimula-la a investir no que é realmente importante para o crescimento dela.

Em Gor não existe contrato (exeto o da “ self contract limited slave” descrita entre os tipos de kajiras), as obrigações da kajira estão muito bem definidos assim como os deveres do Master.
Não há limites, mas há a o dever do Master de cuidar da sua kajira como bem, mas como bem precioso. Desta forma no estilo de vida Goreano os contratos e limites são substituídos por sabedoria, bom senso e responsabilidade.
Dado isso cabe ao Master conhecer cada kajira individualmente e lidar com seus anseios e medos individualmente, assim, cada kajira terá limiares diferentes sim, não por imposição mas por cuidado.

Vamos começar por entender o conceito de safeword. Para que é necessária a safeword? Ela é extremamente necessária em duas situações:
1a) Em plays públicas onde escravas podem se oferecer para sessões eventuais, em que o Dominador ou o sádico não conhece em profundidade a sub ou a masoquista.
2a) Em sessões que envolvem o fetiche da não consensualidade, por exemplo o fantasy rape (fantazia de estupro) onde o jogo envolve que a submissa diga para parar e não deve ser ouvida.
As relações Goreanas não envolvem nenhuma das duas situações e por isso não há a palavra de segurança e se espera que a sub diga ao seu Dono tudo o que sente e que o Dono tenha o discernimento de não leva-la a situações de risco real.
Por outro lado, um Goreano, como qualquer outro ser humano, pode ser SM, gostar de fantasy rape, ou de jogar golfe, isso não faz dele menos goreano da mesma forma que gostar de surf não faz de um corintinano menos corintiano. Neste sentido quando um goreano pratica o BDSM clássico tem de respeitar as normas do SSC como todo bom BDSMista.
A minha posição pessoal é a seguinte. Eu, pessoalmente, não tenho fantasias com a não consensualidade. Quando em plays públicas eu adoto a safeword oficial do local. Em sessões BDSM privadas as minhas kajiras estão orientadas a me dizerem o que estão sentindo de forma que se sentirem necessidade de parar poderão me dizer em português mesmo sem a necessidade de um código especial para isso.

A meu ver a satisfação de um Dominador goreano são, a mulher em todas as sua dimensões, o poder, o cuidar e o próprio sexo. Eu não estou certo de ter entendido a sua pergunta, se você poder explica-la melhor terei prazer em detalhar.

A filosofia goreana tem algo a dizer tanto sobre a natureza da escrava e sua relação com seu Dono como sobre a natureza do Dono e sua relação com sua escrava.
Assim, segundo a filosofia Goreana a entrega da escrava deve ser irrestrita e a sua natureza a de buscar sempre o bem estar, prazer e conforto de seu Dono em primeiro lugar. Neste sentido o Master Goreano é, sim, soberano em atos e decisões.
Entretanto a mesma filosofia impõe aos Dominadores serem homens transparentes, verdadeiros e preocupados com o bem estar de suas escravas, não cabe a um goreano ser arbitrário ou irresponsável no tratamento com suas kajiras. Isso é uma obrigação dele com sua filosofia, com sua decisão de ser goreano, consigo mesmo antes de se-lo com qualquer outro. É por esse tipo de obrigações impostas pela filosofia goreana que se costuma dizer que Gor não é para todos, pois envolve compromissos bastante exigentes tanto de Masters como das kajiras.

No período de negociação goreano o que se faz é o possível Dono se apresentar a candidata, buscar mostrar como é, quais a suas exigências e qual o seu nível de comprometimento com a filosofia, esta é uma faze de conhecimento mútuo que irá permitir a cada um decidir se deseja tentar uma relação dessa natureza.
Nesta faze se devem avaliar entre outras coisas: se as visões de ética, de transparência e o comportamento de cada um é compatível com o que o outro busca, se existe a química sexual necessária, se existe de ambas as partes disponibilidade de tempo, deslocamento e de dedicação, etc… Esta faze é, a meu ver, crucial para a submissa e ela deve se perguntar algumas coisas:
-Eu creio que este Master é realmente sério e responsável para eu me entregar para ele.
-Eu confio no bom senso e na capacidade de julgamento deste Master.
-Este Master é bem quisto entre outros Gorenos? Ou se esconde e tem medo de ser visto, conhecido, etc…
-Este Master é transparente e honesto com os que o cercam como amigos e família?
-Existe atração sexual visto que a kajira irá necessariamente servir seu Dono sexualmente?
-Este Master é técnico e responsável quando de trata de atividades BDSM?
-Os interesses deste Master são compatíveis com os meus ou eu vou ficar entediada até a morte cada vez que ele começar a falar?
-Temos, eu e este Master, discordâncias de natureza ideológica que inviabilizem a convivência?
É preciso ter em mente que se espera tanto de Masters como de kajiras que sejam pessoas inteligentes e capazes de avaliar a segurança e adequação de entrar em uma relação tão séria como esta.

GOR e BDSM: Diferenças


GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

GOR E BDSM – DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS

Esse é um assunto complexo que admite muitas respostas e pontos de vista. Eu vou me limitar a responder segundo o meu próprio ponto de vista, lembrando que sou membro da comunidade BDSM, mas não entendo tanto de BDSM como de GOR. Também vale citar que a minha resposta não buscará ser exaustiva me limitando aos aspectos que me ocorrem no momento.
Eu vejo que nem J. Norman nem Sade ou Masoch inventaram a Dominação ou a submissão. Eles são sim, mentes agudas que, observando a natureza humana, puderam ver além da superfície desvendar um pouco mais do labirinto que é a alma humana.
Desta forma GOR e o BDSM tem em comum a vivencia das relações D/s e desse ponto de vista uma relação goreana e uma relação D/s litúrgica pode ser indistinguíveis.
Do ponto de vista filosófico a principal diferença é que GOR pretende ser uma filosofia de vida enquanto o BDSM não tem esse compromisso.

Também é importante entender que uma vez que GOR se baseia em uma literatura bem definida existe uma liturgia, práticas e princípios éticos definidos por essa literatura.
Na prática do estilo de vida também existem diferenças importantes, algumas características do modo goreano incluem:
-Uma escrava goreana é uma posse do seu mestre, mas em geral não será tratada como alguém sem valor. Não será sujeita a, por exemplo, lamber a sola das botas do seu Senhor.
-A kajira é um bem, negociável até, mas precioso. Um Mestre goreano não irá estragar sua posse ou deixar que outro o faça.
-O objetivo da kajira é o bem estar do seu Dono. E ela deve viver para prover tal bem estar.
-A kajira não tem direitos (O seu único direito, na terra, é deixar de sê-lo).
-Os Mestres Goreanos tem o direito de terem mais de uma kajira, e não é dado às kajiras não aceitarem isso.
-Na prática gorena não existem os contratos como se fazem no BDSM porque as regras do goreanismo já estão bem definidas.
-O Mestre é soberano em suas decisões no que tange a sua própria casa e as suas kajiras.
-Na prática goreana o SM pode ser usado como forma de se exercer a dominação, como castigo, como prêmio, ou como forma de treinamento mas a ênfase não é no SM é, antes, na dominação e no servir ao Mestre. Cabe esclarecer que embora muito dos Mestres goreanos sejam, individualmente, praticantes do SM não existe uma “cena goreana” apenas cenas com goreanos. Também não é verdade que os goreanos devam punir as suas escravas sem um motivo válido e explicado, não por proibição mas porque seria uma forma extremamente ineficiente de punição totalmente em desacordo com a forma goreana.
Como eu disse esta lista não é, nem pretende ser, exaustiva mas da uma ideia das semelhanças e diferenças entre pratica goreana e o BDSM.

Para concluir cabe dizer que um goreano não pode ser ou fazer o que quiser sob o risco de cair em contradição com a filosofia goreana. Ao optar por ser Goreano um homem, ou mulher, esta abrindo mão de outras coisas, é uma escolha. É por isso que se costuma dizer: “Gor não é para todo mundo”. Eu conheço vários casos de pessoas que tentaram ser goreanos e desistiram. Isso não é demérito para ninguém, apenas quer dizer que tal pessoa não se adaptou ao padrão goreano.

GOR: Mulheres Livres


GOR e BDSM apesar das semelhanças são duas culturas totalmente diferentes. Eu não sou Goreano, por isso pedi ajuda a uma amiga minha, Yar Anjo e também de “Master Christian”, que são praticantes, para me ajudar a explicar o que é GOR.

Por isso neste artigo vou transcrever uma apostila que Master Christian criou sobre a filosofia GOR. Por ser extenso, dividirei cada capítulo em um novo artigo, para melhor organização. Peço licença para o Master Christian para disponibilizar a sua apostila para download neste site.

MULHERES LIVRES EM GOR

A primeira base do Goreanismo é que existem papeis naturais e que o papel de dominar é masculino.
Não é de se esperar que uma Domme creia que dominar não é papel masculino e por isso ela, por definição, não será goreana.

Ser goreano envolve crer nisso. E por oposição não se pode ser goreano sem, pensar assim. Note que essa postura não diz em nem poderia dizer que não existem ou que não deveriam existir Dommes, nem tão pouco que os Goreanos não respeitem as Dommes. Pelo contrário os Goreanos devem respeitar qualquer um que seja fiel a sua própria crença e verdade.
Finalmente eu costumo citar sempre esse exemplo a respeito de GOR e Dommes.
“Um palmerense nunca poderia ser membro da Gaviões da Fiel (torcida corintiana) e isso não é preconceito nem de uma parte nem da outra, é somente que a torcida de um time é a reunião de pessoas que torcem para esse time e não para outro.
Isso não impede que palmerences e corintianos civilizados não possam ser grandes amigos e sentarem à mesma mesa para comentar o ultimo jogo.”

Já tivemos amigas Dommes convidadas a participar de eventos Goreanos e elas foram muito bem vindas, respeitadas e tratadas como mulheres livres em GOR e, devo dizer, se portaram exemplarmente.

A filosofia goreana crê que dominar é papel masculino e submeter-se é papel feminino. Se isso for machismo então somos machistas.
Mas nós não vemos assim, do nosso ponto de vista Goreanos e Machistas são totalmente diferentes.
Vou citar algumas dessas diferenças:

-Os machistas não gostam da companhia das mulheres, preferem o futebol, a cerveja, o baralho, qualquer coisa menos a mulher; os goreanos preferem gastar seu tempo na companhia das suas mulheres.
-Os machistas acham que tudo que é feminino é superficial; os goreanos celebram o feminino em toda a sua beleza.
-Os machistas proíbem suas mulheres de trabalhar e estudar, ou pelo menos tentam; os goreanos estimulam a inteligência, os estudos e o trabalho de suas mulheres.

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Gor não é machista-Nao. Nao eh. Gor excede os conceitos de machismo e feminismo. Eh a filosofia da essencia. Se me mandassem explicar a filosofia de Gor em uma soh frase eu diria “Seja quem vc eh!”. Se um homem tem poder e essencia de dominador, esse o sera. Se uma kajira quiser e conseguir escapar do dominio do Master, essa pode tentar viver como livre pelo tempo que conseguir. O que acontece, eh que a realizacao plena estah na uniao Master e kajira. Nenhum eh completo sem o outro. Um Master eh em geral muito protetor. Os Homens Goreanos, por nao precisarem se provar, sao seres bastante emocionais, e nao tem vergonha de demonstrar esse lado (isso eh explicado em Tarnsman of Gor).

Machismo desvaloriza a mulher. Gor entende a beleza e o valor da feminilidade. Uma mulher, para ser valorizada nao precisa ocupar a posicao de dominadora. Ela pode ser completa, ter um invejavel desenvolvimento cultural e intelectual, desempenhar bem seus papeis na sociedade, sem ter que se tornar um ser asexuado. kajiras sao em geral muito bem resolvidas em sua entrega. Eh gostoso poder ser quem se eh… “ (trecho de um texto by Tavi )